Guia do Vinho

O vinho e as coisas boas da vida

Monte dos Cabaços

Os enólogos responsáveis são: Joaquim e Margarida Cabaço / Região: Borba.

Se desejar almoçar ou jantar num dos melhores restaurantes do Alentejo, conheça São Rosas em Estremoz. O vinho Monte dos Cabaços certamente será um ótimo acompanhamento para esta refeição. Para terminar o dia com chave de ouro, sugerimos pernoitar no Monte da Zinheira (valor aprox. da diária: 90 Euros por casal), uma das fazendas mais charmosas e românticas do Alentejo, a apenas seis quilômetros do São Rosas.

Alentejo – Francisco Nunes Garcia

Profundo conhecedor das coisas da terra. Francisco Nunes Garcia é, antes de tudo, um agricultor. Engenheiro Agrônomo e professor na Escola Superior Agrária de Beja, plantou uma vinha em 1997 com 25 hectares, apenas de castas tintas, localizada próxima à margem do rio Guadiana, em terrenos extremamente pobres, com calhau rolado e xisto, numa zona climática muito quente e seca. Os vinhos da primeira vindima em 1999 surpreenderam o mercado pela sua cor, concentração, elegância de aromas e estrutura de taninos, sendo que as vinhas tinham apenas dois anos. As três primeiras vindimas (1999, 2000 e 2001) foram feitas numa adega alugada. O sucesso na venda dos seus vinhos encorajou Francisco Nunes Garcia a construir a sua adega que já funcionou na vindima de 2002.

Curiosidade: Presunto cru ou presunto Parma?

Os escoceses brigam com os irlandeses pela criação do Whisky.

Italianos e espanhóis reivindicam a criação do presunto pouco antes da era Cristã. Mas enquanto os latinos não se entendem, encontram-se na Turquia, evidências desde 7.000 a.C. que o pernil já era salgado como forma de conservação para consumo posterior, que veio a ser a base do presunto cru atual.

11º Salão Internacional do Vinho

02 a 04 de maio de 2006
ITM Expo | São Paulo – SP – Brasil
Horário: 14 – 22 horas

Expo Vinis Brasil 2005 – Monte do Pintor

Esta empresa dispõe de 12 hectares de vinho instalada nas encostas suaves expostas ao sul em solos definidores de um distinto terroir.

Vinhos Tintos Franceses

“A França está para o vinho assim como o Brasil está para o futebol”

A França é o país que possui alguns dos melhores vinhos do mundo. Todos os demais paises utilizam a França como referencial de qualidade e objetivo a ser alcançado. Praticamente todo o novo mundo se espelha na França. Mesmo países tradicionais como a Itália, Portugal e Espanha, utilizam técnicas e processos franceses.

Mas a grande pergunta é: Por que isso ocorre? Por que a França é tão especial assim?

Charutos

Charutos

Charutos

Você já teve vontade de experimentar um bom charuto e ficou com vergonha de cometer algum erro em público?

Fumar charuto pode parecer uma tarefa bastante complicada, mas posso afirmar que as dificuldades aparentes vêm simplesmente da impressão que os apreciadores mais experientes passam.

Conhecendo sobre Vinhos

Este artigo mostra as características de algumas das principais uvas utlizadas na fabricação dos vinhos, falamos também sobre a importância do equilíbrio entre o vinho e a comida, desmistificamos o processo de degustação e finalizamos com uma breve explicação sobre as temperaturas ideais para servir os vinhos.

Cabernet Sauvignon

Com ela, faz-se os tintos de Bordeaux (França). Nestes, em geral, mistura-se também uvas Cabernet Franc, Merlot e Malbec, entre outras, para equilibrar estrutura e sabor e torná-lo refinado.

Os melhores vinhedos do Médoc (França) originam vinhos intensos e concentrados, de longo envelhecimento.

Comum na Austrália, África do Sul, Califórnia (EUA), Itália e Portugal. No Chile, Brasil, Nova Zelândia e Espanha origina tintos mais leves.

Cabernet Franc

Variedade de uvas tintas da região de Bordeaux, França. É bastante parecida com a Cabernet Sauvignon, porém de paladar mais delicado.

Pode produzir vinhos em cortes (mistura) com outras uvas, como Malbec, Merlot e Cabernet Sauvignon. É a principal uva do famoso Châteaux Cheval Blanc e, no vale do Loire, participa da elaboração dos vinhos rosés de Anjou.

Castelão Francês (Periquita)

Disseminada em Portugal.

Faz os tintos de sabor firme.

Pode ser misturada com a Cabernet Sauvignon.

Merlot

Utilizada em vinhos Saint-Émilion e Pomerol, é cultivada em Bordeaux (França).

Às vezes, entra na composição de outros tintos, como Cahors e Languedoc-Roussillon, principalmente na região de Médoc (misturada com Cabernet Sauvignon e outras).

Dá bons resultados no nordeste da Itália e Suíça. Cultivada também na Nova Zelândia, Califórnia e Austrália.

Riesling

A grande uva alemã, que dá bons vinhos secos ou doces (com bom equilíbrio doce/ácido). Aromas delicados e florais.

Largamente produzida na Alsácia, Alemanha e Áustria. Na Austrália e Califórnia (EUA), são famosas as videiras de “podridão nobre” (o fungo Botrytis cinerea, que ataca a casca das uvas).

Syrah

Possui uma coloração roxa intensa e um aroma bastante complexo capaz de produzir vinhos de grande qualidade.

A Syrah evidencia aromas e sabores diferentes caso esteja plantada no vale do Ródano na França ou na Austrália. No primeiro caso, predominam aromas de framboesas, fumo, caça e especiarias, enquanto no segundo surgem frutos muito maduros, compotas e chocolate.

Na África do Sul é conhecida como Shiraz.

Regras Gerais

Devemos procurar um equilíbrio entre a comida e bebida, para que os vinhos façam um conjunto harmonioso com a refeição. Vale a pena dedicar algum tempo e imaginação a isto, para que o resultado seja compensado com aprovação das pessoas que estamos recebendo em nossa casa e à mesa.

Não podemos oferecer uma lista exaustiva de todas as combinações possíveis de comidas e vinhos, de modo que apresentamos algumas combinações que o tempo foi comprovando como boas.

COMIDAS TEMPERADAS
Pratos temperados com vinagre ou com limão precisam de um vinho que também tenha alguma acides. Se for mais aventureiro, faça algo diferente: tempere a sua salada a mesa, na frente dos seus convidados, com o próprio vinho branco ou tinto, que vai servir, evitando “choques de paladar”.

COMIDAS COM MOLHOS DOCES
No caso das comidas chinesas, tailandesas, etc., em que aprecem sabores doces, (de frutas ou de compotas) misturados com salgados, sirvam vinho rosado, não muito seco.

MARISCOS
Em geral, os mariscos são bem acompanhados por vinhos maduros brancos. Procure os frisantes, de preferência os naturais.

CARNES VERMELHAS
Carnes como bifes, rosbife ou picanha precisam de vinhos tintos encorpados, com aroma saliente, com corpo, de preferência jovens.

CARNES BRANCAS
Aves pedem vinhos mais leves e mais jovens.

CAÇA
Toda caça combina muito bem com vinhos tintos encorpados e com alguns anos, pois são mais aveludados e com bons aromas de frutas mais maduras ou de frutas secas.

BACALHAU
O bacalhau, por se conservado seco e salgado, combina bem com tintos encorpados e com bom grau de álcool.

PEIXES NO FORNO
Devem ser servidos com vinhos brancos um pouco mais velhos. Procure vinhos branco de 1996 ou de 1997, pois são ótimos para acompanhar este tipo de prato.

PEIXES COZIDOS OU GRELHADOS
São, por norma, muito mais favorecidos por companhia de vinhos brancos, leves e frutados, portanto, mais jovens.

Como degustar o vinho?

Degustar um vinho nada mais é do que experimenta-lo de forma atenta, analisando suas qualidades e seus defeitos.

A primeira fase é a análise visual. É feita colocando-se a taça contra uma fonte de luz ou sobre uma superfície branca. Lembre-se que o vinho deve ser decantado para se efetuar este tipo de análise. Se após a decantação o mesmo se apresentar turvo, isto demonstra falha.

A segunda análise é em relação a intensidade. Nesta fase analisamos a cor do vinho proveniente da casca da uva e em alguns casos da polpa. A presença de coloração dourada clara em vinhos brancos e dourada escura em vinhos tintos demonstra oxidação. Vinhos intensos são considerados vinhos de qualidade.

A terceira análise fica para a nuance, onde estaremos analisando o grau de envelhecimento do vinho. Vinhos tintos jovens geralmente apresentam coloração púrpura, já os mais envelhecidos apresentam coloração alaranjada ou castanha nas bordas.

Na quarta fase analisaremos as lágrimas do vinho para detectar o teor alcoólico do mesmo. Para isto faça movimentos circulares com a taça e observe as lágrimas escorrendo pelas bordas. Quanto mais lentas elas forem maior o teor alcoólico do vinho. Um vinho mais leve apresenta um teor alcoólico menor, portanto suas lágrimas são mais rápidas.

A temperatura ideal do vinho

Foi comprovado que a temperatura ideal para servir os vinhos tintos fica entre 15 e 18 graus dependendo da concentração do vinho. Por exemplo, um Cabernet Sauvignon robusto necessita mais temperatura que um Merlot jovem ou um Pinot Noir que podem ser degustados um pouco mais frios.
O calor faz acentuar o teor alcoólico, diminui a acides e a sensação de frescor, sendo assim, se o vinho muito acido ou muito tânico alguns graus a mais podem aliviar o paladar. A mesma teoria pode ser aplicada para os vinhos brancos.
Os vinhos brancos devem ser servidos entre 10 e 12 graus. Mais temperatura para os Chardonnay e menos para os Sauvignon Blanc

Cuba em fevereiro de 2005

Curtir bons momentos em Cuba, considerada ainda hoje um museu ao vivo dos anos 50 não é uma má idéia.

Para os apreciadores de charutos, seguem algumas dicas e recomendações:

Livro: “O Connaisseur Acidental”

Livro desconstrói o estado atual da indústria do vinho

No seu livro “O Connaisseur Acidental”, uma Viagem Irreverente pelo Mundo do Vinho” o escritor inglês Lawrence Osborne propõe ao leitor um roteiro diferente pelo mundo de Baco. “Para descobrir o meu próprio gosto em termos de vinho”, explica nas primeiras páginas, “eu teria que jogar fora os livros e entrar no mundo do vinho e da bebida, pois o gosto só pode ser desenvolvido pela ação, o que vale dizer pelo próprio prazer”.

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