
Foto: Uva Tempranillo
A região demarcada de Rioja localiza-se no nordeste da Espanha. Sua principal cidade é Logroño e sofre bastante influência da cultura basca.
A vinicultura na região é muito antiga, anterior a chegada dos romanos. Desde o século X já existia regulamentação sobre a produção. Mas foi a partir de 1860 que a região começou a utilizar novas técnicas de vinificação. Essas inovações foram trazidas da região de Bordeaux pelo então Marquês de Riscal e rapidamente foram absorvidas por outro marquês, o de Murrieta. Ambos começaram a vinificar em carvalho e cultivaram cepas francesas (Cabernet Sauvignon e Merlot).
A região da Côtes du Rhône, como diz o nome, situa-se ao longo do vale do rio Ródano (Rhône em francês). O rio Rhône nasce nos Alpes da Suíça (Valais), passa pelo Lago Genebra, entra na França, encontra o rio Saône (Borgonha), percorrendo o sudeste francês até desaguar no Mediterrâneo, próximo à cidade de Marselha.
A região de Bordeaux localiza-se a sudoeste da França, próxima ao Oceano Atlântico. Os vinhedos acompanham os cursos dos rios Garonne e Dordogne que desembocam no Gironde até o seu estuário.
Na época romana, a região sul da Itália, que hoje compreende as províncias da Campânia, Basilicata e Puglia, era a responsável por fornecer os vinhos de maior qualidade do Império. Mas a história da vinicultura da região começa um pouco antes. Remonta ao período em que a região era colônia grega.
A Riesling é uma casta excepcional, extremamente aromática e de personalidade marcante. Originária da Alemanha, já era cultivada pelos romanos nos vales do Mosel e do Reno. Durante as últimas décadas sofreu injusta discriminação devido aos erros de marketing cometidos pelos alemães. Chegou a ser considerada por muitos como uma casta de segunda categoria. Mas continua sendo muito apreciada pelos grandes conhecedores, que a consideram, muitas vezes, como a melhor casta branca para vinhos. Hoje, a Riesling (pronuncia-se “Rissling”) vive seu renascimento mercadológico.